Compositor: Tuomas Holopainen
Uma imaculada coruja sobre as águas assombradas
Poeta de deuses antigos
Chora para contar a história sem fim
Profecia de vindouras inundações
Uma aura de mistério a envolve
A senhora vestida no mais brilhante branco
Logo o encarnado nascerá
O Criador da Noite
Escuro profundo é o reino de Sua Majestade
O portento do mundo de amanhã
O líquido Lhe dará poder
O senhor de olhos vermelhos não nascido
Abraço fatal das águas de sangrentas
O berço de tristeza infinita
O feitiço para dominar esta Terra
Esculpido na tumba de uma criança
Eu morrerei para o amor da sereia
Sua sedução bela e desprezível
Bem-vindo ao fim de sua vida
Salve o Nascido do Oceano!
Desgraçada é a minha virgindade
A morte teceu meu vestido de noiva
Oh Grande Azul, respire o orvalho matutino
Pois você é o berço da imagem de Deus
Enfrente agora o longo descanso que é doce
Comigo aqui na profundeza
Eu rezei por prazer, desejei amor
Rezei por você
Nunca reze por mim!
Quem é inferno é você para mim
A não ser um sonho mortal para ver?
Esta vida apática tem que se afogar
Para sempre só para mim
Deixe-me em paz
Deixe-me em paz
Deixe-me em paz!
Do berço para o caixão
Deverá ser a minha maldade a sua paixão
Nós viremos para libertar os golfinhos
Nós lavaremos os mares escurecidos de sangue
Nossas canções ecoarão sobre as montanhas e mares
A eternidade começará mais uma vez em paz