Compositor: Tuomas Holopainen / Walt Whitman
O rouxinol ainda está preso na gaiola
O profundo fôlego que tomo ainda envenena meus pulmões
Um velho carvalho me dando abrigo da tristeza
O sol banhando suas folhas mortas congeladas
Uma soneca na cidade fantasma do meu coração
Ela sonha com a hora da história e com os fantasmas do rio
Com as sereias, com Whitman e o passeio
Arlequins loucos, brinquedos gigantescos
Uma canção de mim, uma canção na necessidade
De uma sinfonia corajosa
Um verso de mim, um verso na necessidade
De um coração puro me cantando para a paz
Todo aquele grande coração deitado quieto e morrendo lentamente
Todo aquele grande coração deitado quieto nas asas de um anjo
Todo aquele grande coração deitado quieto
Num sofrimento silencioso
Sorrindo como um palhaço até que o espetáculo chegue ao fim
O que resta para um bis
É a mesma velha canção do menino morto
Cantada em silêncio
Todo aquele grande coração deitado quieto e morrendo lentamente
Todo aquele grande coração deitado quieto nas asas de um anjo
Um vôo à meia-noite às Florestas de Covington
Uma princesa e uma pantera ao meu lado
Estes são territórios pelos quais eu vivo
Eu ainda daria tudo de mim para te amar mais
Uma canção de mim, uma canção na necessidade
De uma sinfonia corajosa
Um verso de mim, um verso na necessidade
De um coração puro me cantando para a paz
Todo aquele grande coração deitado quieto e morrendo lentamente
Todo aquele grande coração deitado quieto nas asas de um anjo
Todo aquele grande coração deitado quieto
Num sofrimento silencioso
Sorrindo como um palhaço até que o espetáculo chegue ao fim
O que resta para um bis
É a mesma velha canção do menino morto
Cantada em silêncio
Todo aquele grande coração deitado quieto e morrendo lentamente
Todo aquele grande coração deitado quieto nas asas de um anjo
Uma sinfonia silenciosa
Uma composição vazia, 1, 2, 3
As vezes o céu é preto piano
Preto piano sobre águas cristalinas
Pipas descansando, verso de aborrecimento
Chaves enferrujadas sem uma porta
As vezes o interior é preto piano
Preto piano sobre águas cristalinas
Todo aquele grande coração deitado quieto e morrendo lentamente
Todo aquele grande coração deitado quieto nas asas de um anjo
Todo aquele grande coração deitado quieto e morrendo lentamente
Todo aquele grande coração deitado quieto nas asas de um anjo
Eu vejo um vagaroso e simples rapaz em uma rua movimentada
Com uma tigela em sua mão trêmula
Tentando sorrir mas se ferindo infinitamente. Ninguém nota.
Eu noto, mas passo por ele
Um velho fica nu e beija uma boneca inflável em seu sótão
É meia-luz e ele está chorando
Quando ele finalmente goza, seus olhos estão transbordando
Vejo um cão ferido em um beco pungente. Ele tenta me morder
Todo o orgulho deixou seus olhos selvagens
Quera ter minha perna para dar
Uma mãe visita seu filho, sorri para ele através das grades
Ela nunca o amou tanto
Uma garota árabe entra no elevador comigo
Toda vestida extravagantemente, uma borboleta verde em seu pescoço
Seu perfume terrivelmente doce me atordoa
Ela vai jantar sozinha
Isso a torna ainda mais bela
Vejo a face de uma modelo em uma parede de tijolos
Uma estátua de porcelana perfeita ao lado de um assassinato de uma cidade violenta
Uma cidade que idolatra carne
A primeira coisa que ouvi foi um homem
a caminhar contando sua história
Era você, a grama sob meus pés descalços
A fogueira na calada da noite
O escuro celestial do céu e do mar
Éramos nos
Perambulando pelas estradas chuvosas, vasculhando as praias guiadas
Acordando para uma nova galeria de maravilhas a cada manhã
Banhando-se em lugares que ninguém viu antes
Náufragos em alguma ilha pintada a mate
Vestidos em nada mais do que eles mesmos - o melhor manto da beleza
Além de toda imortalidade estamos, balançando no respirar da natureza
No jovem ar da aurora da vida
Uma visão para silenciar os céus
Quero viajar onde a vida viaja
Seguindo sua eterna liderança
Onde o ar tem gosto de música lenta
Onde a grama cheira como o Éden recém nascido
Eu não passaria por nenhum homem, nenhum estranho, nenhuma tragédia ou arrebatamento
Eu me banharia em um mundo de sensação
Amor, bondade e simplicidade
(Enquanto violado e aprisionado pela tecnologia)
O lembrança das sepulturas da minha família foi o único momento
Que eu vivenciava amor verdadeiro
Aquele amor permanece infinito
Pois nunca serei o homem que meu pai é
Como você pode ''ser apenas você mesmo''
Quando você não sabe quem você é?
Pare de dizer ''eu sei como você se sente''
Como poderia alguém saber como o outro se sente?
Quem sou eu para julgar um padre, mendigo
Prostituta, político, malfeitor?
Eu já sou, você já é todos eles
Querida criança, pare de trabalhar, vá brincar
Esqueça toda regra
Não há medo em um sonho
''Há um vilarejo dentro deste floco de neve?''
- Uma criança me perguntou.
''Qual a cor da nossa canção de ninar?''
Eu nunca estive tão perto da verdade até então
Eu toquei seu revestimento prateado
A morte é a vencedora em qualquer guerra
Não há nada de nobre em morrer por sua religião
Pelo seu país
Por ideologia, por fé
Por outro homem, sim
O papel está morto sem palavras
A tinta é imóvel sem um poema
Todo o mundo morto sem histórias
Sem amor e beleza desarmante
Realismo descuidado custa almas
Já viu o Senhor sorrir?
Todo o cuidado pelo mundo fez um homem triste belo?
Por que ainda carregamos um dispositivo de tortura em nossos pescoços?
Oh, quão podre seu pré-apocalipse é
Todos vocês tolos de bíblias negras vivendo sobre uma terra de pesadelos
Eu vejo todos aqueles berços vazios e me pergunto
Se o homem nunca irá mudar
Eu, também, desejo ser um homem decente mas tudo o que sou
É fumaça e espelhos
Ainda considerando tudo, talvez eu seja digno
E lá para sempre permanece a mudança de sol para mi menor